A atleta paralímpica Terezinha Guilhermina e seu guia, o corredor Guilherme Santana, construíram juntos uma trajetória repleta de vitórias para o atletismo brasileiro. Uma das mais representativas aconteceu na última edição dos Jogos Paralímpicos, em Londres, 2012. Na ocasião, a dupla trouxe dois ouros para o Brasil – mas não sem um imprevisto no caminho: a queda inesperada durante a corrida da prova de 400m, cena que se tornaria uma das mais marcantes na história do evento.

É a partir desse episódio específico que o documentário A Valsa Do Pódio se desenvolve. Dirigido pelo araraquarense Daniel Hanai e por Bruno Carneiro, de São Paulo, a produção é uma das contempladas na edição 2012/2013 do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, realizado pelo Instituto de Políticas Relacionais e patrocinado pela ESPN Brasil e Petrobrás e que seleciona anualmente oito projetos audiovisuais que abordem a temática memória olímpica e comuniquem ao público a riqueza desse universo.

Passando longe do tom piegas que histórias de superação podem possuir, os diretores optaram por abordar a deficiência de Terezinha de forma leve – e assim, destacar a parceria entre ela e Guilherme, reforçando a grande sintonia entre eles e o esforço pessoal de ambos, que faz toda a diferença na busca pelo sucesso.

Foi esse entrosamento que lhes deu “fôlego” suficiente para driblar as adversidades e conseguir as duas medalhas de ouro em Londres. O documentário possui esse título graças à dança realizada por eles no pódio ao receberem um dos prêmios dos Jogos de 2012 – gesto que também ganhou espaço no imaginário do público e demonstrou toda a alegria de estarem naquela posição.

Além do evento em si, A Valsa do Pódio também mostra de modo bastante próximo e com humor outros elementos importantes na vida de Terezinha. Sua família, sua história no esporte e também seus rituais de preparação – compondo um retrato completo da velocista paralímpica de carreira mais proveitosa na história de nosso país.

Fonte: Sim News

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