Muita gente reclama das poucas opções de lazer em Teresina, e como se não bastasse isso as que existem ainda pecam no quesito acessibilidade. Antônio Veras é cadeirante, e uma vez por semana ele frequenta o Centro de Artesanato, no Centro, para assistir aula de música, mas é obrigado a enfrentar obstáculos. No prédio existem poucas rampas de acessibilidade, com corredores estreitos e para chegar a sala de aula, que fica no 1º andar, ele conta com ajuda de amigos.

“É muita dificuldade para chegar até a sala. Só estou até hoje enfrentando essa dificuldade porque gosto de saxofone. Espero que o poder público faça alguma coisa pelos cadeirantes. Espero melhorias nessa área, pois todos precisam de um tratamento digno”, disse.

O aposentado Murilo Sousa também sente a mesma dificuldade quando vai ao Theatro 4 de Setembro. Logo na chegada tem que fazer esforço para subir a calçada e a rampa que dar acesso ao local não é adequada, segundo ele. “Infelizmente isso é o retrato do nosso país, com pouca acessibilidade principalmente aqui na capital. Ainda existem rampas inadequadas para pessoas com deficiência”, reclamou.

Na Casa da Cultura a situação é ainda pior. Para chegar até as salas de exposição só usando as escadas. Em nota, a Fundação Cultural do Piauí (Fundac) afirmou que fez pedido de licitação para contratar uma equipe técnica que possa avaliar os prédios.

Fonte: G1

" });