“Sentimos que é importante sensibilizar os hoteleiros e todos os que recebem turistas na região para nos adaptarmos e procurarmos esse mercado que é fundamental para a sustentabilidade do Algarve”, observou Desidério Silva, presidente da (RTA), apontando que este tipo de turista procura a região particularmente no inverno e na primavera.

Aquele responsável vincou que o turismo acessível não se resume à adaptação dos equipamentos hoteleiros, mas também pela formação dos recursos humanos tanto na área do atendimento como do acompanhamento dos clientes que têm dificuldades motoras ou outras.

“Isso tem de ser feito entre todos, em parceria, conjugando o público e o privado”, disse à Lusa o presidente da RTA, alertando para a necessidade de uma intervenção paralela “forte das autarquias no espaço público, porque não basta ter as unidades hoteleiras se depois as acessibilidades não tiverem as condições mínimas de funcionamento”.

O turismo acessível é um dos produtos integrados no plano estratégico de marketing do Turismo do Algarve que está em vigor até 2018, data em que Desidério Silva espera que a oferta da região nesta área esteja valorizada e apta para dar resposta a uma afluência que se pretende crescente.

Para o efeito, as sessões de esclarecimento, como a que decorreu na terça-feira, contam com a presença da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, que disponibiliza informação sobre os apoios a que os empresários se podem candidatar para poderem apostar naquele segmento.

Fonte: Notícias ao Minuto

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