COMO TUDO COMEÇOU

Desenvolvido em 1946, o goalball foi criado para ajudar na reabilitação de veteranos de guerra com deficiência visual. A partir daí, sua popularidade só cresceu: o esporte hoje é praticado em 85 países. A estreia nos Jogos Paralímpicos aconteceu em Toronto 1976, como esporte de demonstração. Desde então o goalball esteve presente em todas as edições dos Jogos, valendo medalha.

SOBRE A COMPETIÇÃO

Assim como no futebol de 5, a bola de goalball tem guizos internos. As equipes são formadas por três titulares e três reservas, todos vendados. A partida é dividida em dois tempos de 12 minutos, e ganha quem fizer mais gols. Os arremessos podem ser rasteiros ou quicados, devendo tocar obrigatoriamente em determinadas áreas da quadra. Os jogadores são ao mesmo tempo atacantes e defensores.

O gol tem a mesma medida da largura da quadra (9m x 1,30m de altura). Sendo assim, atletas de uma mesma equipe se posicionam nas três áreas que devem defender: ala esquerda, ala direita e posição central ou do pivô. Não há contato entre os adversários, o que traz maior segurança aos praticantes. É preciso força nos ataques, já que a bola pesa 1,25kg.

Os 11 árbitros são fundamentais para a dinâmica do jogo, mas os dois árbitros principais são os responsáveis pela condução da partida. Eles atuam por meio de apitos distintos e comandos verbais. Os quatro árbitros de linha que atuam perto das traves são responsáveis pela reposição de bolas e pela orientação a atletas substituídos, além de auxiliar na manutenção da quadra. Os demais atuam na mesa, com funções de súmula e cronometragem.

VOCÊ SABIA?

Em 2014, o Brasil ganhou o Campeonato Mundial masculino e dois jogadores da equipe lideraram a artilharia do torneio: Leomon Silva (51 gols) e Romário Marques (30).

Para ter informações mais completas a respeito desta modalidade e qual a melhor maneira de assisti-la nos Jogos Paralímpicos, baixe o guia a seguir clicando no link Rio 2016. Guia do espectador – Goalball

Fonte: Rio 2016

" });