CVC, um exemplo de preconceito e discriminação no turismo

por | 28 out, 2011 | Turismo Adaptado | 21 Comentários

Esta matéria foi publicada na Reação – Revista Nacional de Reabilitação, Ano XIV, Número 82, setembro/outubro 2011.

Minha primeira viagem internacional após ter adquirido minha deficiência, e a primeira vez que iria visitar a Europa. Era realmente um sonho a ser realizado. Para isso, pensei em procurar auxílio, por certa insegurança em enfrentar barreiras num local desconhecido e também por uma questão de conforto, pois não tinha tempo suficiente para planejar essa viagem sozinho devido ao meu trabalho, pensei em procurar uma agência de grande porte, pois pensava que tendo uma estrutura maior, estaria mais preparada para me atender. Ainda tinha dúvidas em qual roteiro escolher, então fui pessoalmente até uma das agências da CVC no Shopping Santa Cruz em São Paulo, pedir mais informações e ouvir algumas opiniões do atendente.

Algumas horas e diversas perguntas depois cheguei a uma decisão, escolhendo um roteiro que compreendia Portugal, Espanha, França e Inglaterra num pacote de 27 dias, que se iniciaria no final de julho até meados de agosto. Somente algumas dúvidas por parte do atendente, como por exemplo, em relação à hospedagem, e eu dizia que não haveria problema, se o local tivesse acessibilidade eu saberia me cuidar sozinho sem a ajuda de ninguém. Ele me garantiu que não haveria problema, então foi marcado o dia e o horário do embarque. Ele foi arrumar a documentação, mas após um espaço de tempo veio me informar, que estava com um pequeno problema e que não poderia me fornecer o contrato naquele momento, e que o mesmo seria enviado a minha residência através de um motoboy.

Na minha ingenuidade, não vi nada demais, então retornei à minha casa para já ir pensando nas coisas que iria levar, pensando nos lugares que iria visitar, enquanto aguardava a entrega do contrato. O tempo foi passando, e a uma semana do embarque, resolvi me dirigir novamente a agência para verificar o que estava ocorrendo. Chegando ao local, disse que já estava totalmente preparado para viajar, tanto materialmente como psicologicamente, mas estava preocupado, pois o contrato ainda não tinha sido entregue como prometido, e por isso ainda não tinha pagado pelo serviço. Perguntei se estava tudo bem, pois viajar sem pagar não era o problema, mas queria ter certeza de que tudo estava bem, como acordado inicialmente.

Foi quando ouvi uma das respostas mais fortes de minha vida: “Senhor, me desculpe. Infelizmente como você irá dar muito trabalho a nós, então se quiser ir viajar, terá obrigatoriamente que arranjar um acompanhante!”. Essas palavras doeram mais que um soco de Mike Tyson. Uma mistura de susto e raiva tomou conta de mim, e então comecei a elevar minha voz indignado e pedindo explicações, afinal se eles não teriam condições de me levar, isso deveria que ser informado no momento em que fui pedir informações, e não quase às vésperas do embarque. Porém, via uma expressão de “sinto muito” na face desse atendente, que parecia não compreender a gravidade daquilo que estava fazendo. Foi uma desilusão enorme, pois não estava saindo no período de minhas férias inteira, economizando o dinheiro para gastar em minha viagem.

Depois de me recuperar desse acontecimento, pensei que teria que fazer algo, pois isso me feria por diversos lados. Pessoalmente, pois estragou a realização de um grande sonho, e profissionalmente, pois já era bem envolvido em trabalhar as questões do turismo acessível, então estava decidido a fazer algo para não deixar isso passar em branco. Decidi procurar um advogado, e acabei entrando em contato com Roberto Bolonhini Júnior, um advogado cego que também lutava pelo direito das pessoas com deficiência. Após uma conversa, ele me explicou que, como eu não tinha nenhuma prova, pois me foi dado somente um orçamento da viagem, e também não tinha uma testemunha, pois todas as etapas estavam sendo vistas pessoalmente por mim, pois iria viajar sem nenhum acompanhante, então seria difícil mover um processo, pois seria minha palavra contra a deles.

Mesmo assim não queria desistir. Então resolvi entrar com uma ação no Juizado Especial Cível, onde não teria gastos com as questões de auxílio judicial, e onde geralmente os casos se resolvem em um espaço de tempo mais curto, embora a quantia de dinheiro a ser requerida tenha um limite máximo 40 salários mínimos. Juizado Especial Cível é conhecido popularmente como Juizado de Pequenas Causas, porém considero o fato ocorrido comigo mais um acontecimento especial e não uma pequena causa. Primeiro há uma primeira audiência, onde é tentado um acordo entre as duas partes. Caso não cheguem a nenhum resultado, é marcada uma segunda audiência, onde a decisão cabe ao Juiz. E foi o rumo que meu caso tomou.

Nesta segunda audiência, o Juiz olhando rapidamente as informações fornecidas a ele, disse que teria que precisaria de mais dados concretos para ter uma base mais sólida e assim tomar uma decisão justa. Então ele nos disse que naquele momento, iria ligar para quatro agências da rede CVC escolhidas por mim, e se passar por um cliente com as mesmas características que eu, paraplégico usuário de cadeira de rodas, um turista sem acompanhante, buscando um pacote para Portugal, Espanha, França e Inglaterra, pedindo informações e principalmente verificando se a agência, que tem procedimentos e atendimentos padrão em toda a rede, confirmaria minha viagem com todas essas minhas características. A atendente da primeira agência ficou em dúvida, e apesar de achar que não haveria problema, disse que precisaria confirmar essa informação com seu gerente. Porém, nas três agências seguintes, as atendentes afirmaram que não haveria nenhum problema apesar das características apresentadas, e o juiz fez questão de repetir tais características mais de uma vez e pedir novamente a confirmação, para que não houvesse a desculpa de uma falha compreensão por parte do atendente. Diante desses fatos, o Juiz concluiu que a empresa não tem cuidado ao atender pessoas com deficiência, gerando expectativas e até confirmando a viabilidade da viagem, mas depois proibindo que esta pessoa a realize. Ou seja, um inaceitável exemplo de danos morais, sem contar outras questões em que esse caso poderia se enquadrar, como preconceito, discriminação, e outras atitudes condenadas na legislação brasileira e até mesmo em documentos internacionais.

Foi dado ganho de causa a mim, porém a maior vitória foi mostrar, representando as pessoas com deficiência que somos pessoas fortes, e exigimos que sejamos tratados com dignidade. O incidente não modificou em nada o pensamento da rede CVC, pois sei que este assunto nem saiu da filial do Shopping Santa Cruz e não chegou aos ouvidos das pessoas de decisão da empresa. Em eventos que encontro a CVC expondo, costumo questionar, como se fosse uma pessoa desinformada, se eles me levariam para viajar numa bela excursão para Europa, e até hoje os atendentes insistem em dizer que estão preparados para me levar.

As explicações da gerência da agência, era que eles estavam pensando no meu bem, queriam que eu me sentisse confortável e que não tivesse nenhum tipo de problema na viagem. Mas a agência não tem como dizer o que é bom para mim ou não, pois a única pessoa que conhece minhas dificuldades ou capacidades sou eu, e eles só podem me dar conselhos. Ouvindo essa explicação, tive a certeza que estavam pensando no bem deles, pois preconceituosamente pensavam que minha presença iria trazer desconforto e problemas a eles. Seguindo a linha de pensamento da ONU, referente aos direitos das pessoas com deficiência, deficiente é o estabelecimento, que não tem capacidade para levar uma pessoa com deficiência através do serviço que oferecem.

Hilário ainda, é o slogan que a empresa utiliza: “Sonhe com o mundo. A gente leva você”, pois o único lugar que me levaram foi ao tribunal. Algum tempo depois, realizei esse sonho sem ajuda de ninguém, pois percebi que agências despreparadas, ao invés de me auxiliar, só iriam me trazer mais complicações. Fiz o mesmo roteiro que havia escolhido na agência, que inclui Portugal, Espanha, França e Inglaterra, e realizei todos os procedimentos de uma empresa no agenciamento de um turista. Pesquisei hospedagens adaptadas, atrativos turísticos acessíveis, transporte, câmbio, seguro, enfim tudo. Foi um grande aprendizado que serviu para minha valorização pessoal e profissional, pois consegui fazer sozinho o que uma agência desse porte nem teve coragem em tentar, serviu também para mostrar ao mercado turístico e às próprias pessoas com deficiência, que o prazer de viajar é possível a todos.

Hoje, a Turismo Adaptado trabalha para tornar a questão do agenciamento de viagens, acessível a todos. Temos elaborado roteiros de viagens, adequados para pessoas com diferentes tipos de dificuldade. Qualquer um pode viajar sozinho, porém quem quer o conforto de ter uma viagem pronta, sem ter que passar por todas as etapas de organização, como reservas de passagens e hotéis, pesquisa dos atrativos e outras coisas mais, procura um agente de viagens. Mas quem quer fazer uma viagem com a confiança de que esses hotéis sejam acessíveis, que o transporte o possa conduzir sua cadeira de rodas, e que os atrativos tenham recursos em Braille, Libras, além da acessibilidade arquitetônica, é necessário recorrer a uma agência de turismo acessível, para não passar pela mesma experiência que eu passei.

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21 Comentários

  1. Clí Santos

    Ricardo parabéns por sua força e coragem em postar aqui sobre esta sua situação de descriminação. Você está coberto de razão em tudo que escreveu, infelizmente em nosso país os meios turísticos estão completamente despreparados para atender e vivenciar situações como a sua. Talvez salvo em excessão a cidade de Socorro/SP a qual foi a primeira cidade brasileira a implantar o Turismo de acessibilidade, adaptado e inclusivo… e me parece que vem dando muito certo. Talvez em um futuro não tão distante os meios turísticos de nosso país tenham consciência de que as pessoas com deficiência são tão capazes de curtir uma viagem, quanto qualquer outro indivíduo.
    abraços e saudações turísticas!!

    • Ricardo Shimosakai

      Olá Clí, a cidade de Socorro sofre uma supervalorização por parte da imprensa, e também do Ministério do Turismo. A cidade está evoluindo aos poucos, mas não é a maravilha que dizem. Na verdade falta muita coisa para se tornar uma cidade acessível, e digo de coisas básicas como transporte, agência receptiva, guias e outros detalhes. O Ministério tem Socorro como um destino referência, mas acho que eles deveriam ir além disso e fazer coisas práticas. Vamos ter somente socorro como um bom destino para visitar? Eu já cansei de falar isso a eles, porém sou ignorado, então agora estou trabalhando como uma operadora e adequando os serviços turísticos em diversos destinos brasileiros como Bonito, Foz do Iguaçu, Rio de Janeiro, entre outros. Beijos!

  2. Ricardo Shimosakai

    Rosa Rocha – é por isso que te admiro muito!!!vais e lutas pelos nossos direitos!!!
    Turismo Adaptado – Olá Rosa, obrigado! Encaro as coisas nem tanto como uma reclamação, mas sim como uma maneira de educar as pessoas. Assim como crianças, as vezes é preciso tomar atitudes mais enérgicas para eles aprenderem. O brasileiro deveria reclamar mais, pois algumas vezes as empresas não mudam, pois acham que estão atendendo bem, afinal não há nenhuma reclamação. Pretendo fazer campanhas, para mudar algumas coisas, como por exemplo reunir colegas para pedir que o serviço em aeroportos para pessoas com deficiência seja implantado. Reunir todos que compartilham da idéia, e pedir que mandem essa solicitação aos órgãos competentes, se tiver algum…beijos
    *mensagem e réplica compartilhadas através do facebook, na divulgação desta matéria

  3. Alexandre N Gikas

    Ricardo,

    Retire o documento acima e publique-o novamente apagando seus dados pessoais !!!!!

    Com os dados acima QUALQUER PESSOA DE MÁ FÉ PODE SE PASSAR POR VOCE e, por exemplo, transferir ou mudar o plano de tarifas de seu telefone…

    Abraços

    • Ricardo Shimosakai

      Olá Alexandre,
      Obrigado por se preocupar com minha pessoa. Embora. para quem quiser realmente agir de má fé, não é muito difícil conseguir os dados da pessoa. Mas também não é aconselhável ficar divulgando eles por ai. Assim que tiver tempo, vou fazer essa modificação. Abraços!

  4. Pam

    Parabéns

    Faço a mesma sugestão do Alexandre, por questões de segurança edite o documento da postagem, para ocultar seus dados!

    Parabéns mais uma vez pela força de vontade, desejo muitas conquistas!

    • Ricardo Shimosakai

      Olá Pam, obrigado a você também por se preocupar comigo. Vou modificar a imagem, deixar o documento da ação judicial, porém com meus dados ocultos. Beijos!

  5. Nat

    Nossa, q falta de escrúpulos tem essa empresa hein! Parabéns, se todos tivessem atitudes como a sua, ao invés de abaixar a cabeça, muita coisa messe país já tinha saído do papel.

    • Ricardo Shimosakai

      Olá Nat, falta de escrúpulos, de visão empreendedora, de cidadania e de muitas outras coisas. Esse é um movimento que eu quero levantar, através de campanhas ou ações que façam as pessoas reclamarem para conseguir seus direitos ou reivindicações cumpridas

  6. Marcelo Góes

    Eu fico muito triste em ler isto, mas fico feliz em ver a sua garra e coragem. Parabéns por relatar isto aqui para todos nós.

    abs

    Marcelo Góes

    • Ricardo Shimosakai

      Esta é o tipo de notícia que deveria ser espalhada por diversos meios de comunicações. Porém revistas de turismo, tem a CVC como uma grande cliente pagante para anuciar suas propagandas, e com isso não colocam essa notícia em pauta. Essa é uma notícia antiga que ainda rende muita discussões. Antiga pela data do acontecimento, mas também muito atual porque a empresa continua trabalhando dessa forma.

      • Marcos

        Esse é um dos grandes problemas, a agência paga bem pra ter seus anúncios veiculados, e órgão de imprensa nenhum vai querer perder essa “boquinha”. O mesmo aconteceu uma vez comigo referente ao banco Itaú. Como reclamar, sendo que no intervalo dos jornais e em novelas os bancos que aparecem são todos do Itaú? Felizmente consegui resolver meu problema (um tanto quanto “na marra”, mas foi) apenas reclamando nos lugares certos e com as pessoas certas. Apenas acho que a indenização saiu de graça pra eles, e isso também merecia um pedido formal de desculpas em algum órgão de imprensa, uma nota num jornal ou algo assim. Mas aí voltamos ao problema principal…

        • Ricardo Shimosakai

          Mesmo assim existem meios de comunicação que prezam primeiro a verdade e o esclarecimento. Eu fui buscando esses locais, sempre falo desse caso em minhas palestras, e conto aos meus amigos e a outros profissionais da área sem medo. Assim, a coisa vai tomando volume. E também venho trabalhando para mudar essa situação, pois agora somos uma agência de viagens que atende pessoas com deficiência.

  7. Vinicius

    tudo a ver ricardo, apesar do acontecido, vc tomou uma decisão certeira, colocou em evidencia as pessoas como eu e vc portadoras de necessidades especiais e tbm de compreessivas digo.. por motivos diversos ainda somo capazes de ir e vir, com nossas limitações sem que hajam imposições desse tipo por parte de empresas mau informadas, ou negligentes quanto aos demais..
    att: Vinicius Costa, S.M.Arcanjo-SP

    • Ricardo Shimosakai

      A gente não pode desanimar diante desses acontecimentos. Depois eu fui procurar outras agências e vi que todas trabalhavam de forma parecida, então decidi fazer essa viagem sozinho, organizando tudo que essa agência não teve capacidade de fazer. Foi a melhor viagem de minha vida, aprendi muito pessoalmente e profissionalmente. Devo colocar uma matéria de minha viagem para Europa aqui no portal Turismo Adaptado

  8. Nacir Sales

    Ricardo,
    Minha solidariedade ante ao constrangimento. Fosse uma micro empresa, que luta contra as adversidades da subsistência, seria um evento didático para a construção de uma nova sociedade. Mas, sendo empresa líder: o ocorrido é do tamanho da empresa.
    O Dr. Negociação Tv está à sua disposição para o que necessitar em favor da sua organização necessária e útil para o avanço da sociedade brasileira.

    • Ricardo Shimosakai

      Olá Nacir,
      Grandes empresas as vezes são as mais difíceis de se conversar. Mas o pior é que eles ainda dizem que levam pessoas com deficiência para viajar com qualidade, negam que o fato ocorrido comigo tenha acontecido, e não fazem nenhum esforço para melhorar. Me fale mais sobre o Dr. Negociação Tv, toda ajuda é muito bem-vinda. Abraços

  9. Mônica Nascimento

    Bem… Olha eu aqui novamente, rsrsrsrs! Compartilho de tudo com todos!
    Realmente Ricardo eu tbm sempre digo, se alguém quer me ajudar, contribuir para meu bem estar, primeiramente devo ser consultada,de como e porque não é verdade? Como posso presentear se não tenho intimidades com quem presentearei ( isso é só um exemplo ), vejamos situações onde, qdo um portador de deficiencia será supostamente “ajudado”…
    Fui viajar com meus dois filhos para uma cidade no interior paulista, fui de Jaboticabal onde moro para Ilha Solteira, aqui nao tem onibus direto, tive de ir de táxi, para uma próxima rodoviária e lá tomar um onibus de uma Empresa (Itamarati) que não é adaptada,, na hora em que o onibus chegou fiquei ali passando o constrangimento de saber como iria subir naquele minusculo corredor com as escadas apertadas, impossível ate para os ditos ” Normais”, entre as discussões entre quem ou como me ajudariam,quase deslocaram meu ombro, vendo tudo isso um passageiro pediu me licença pegou me no colo, quase se matou, mas me colocou no assento, vi naquele homem a dignidade e coragem que as vezes nao temos nem de nossos próximos, outra coisa é que viajei 7 horas sem ir ao banheiro, pois o do onibus é impossível de usar e se descesse nao subiria mais, quem será que projeta esses veículos? E essas rampas inacessíveis, prédios, ruas e calçadas? Em que escolas são formados esses profissionais? Onde está escrito ou aprovadas as “leis” que precisariam de nós com nossas necessidades, como cobaias vivas para provar que são e estão errados?!
    Mas não posto ou postamos tais situações para dar impressão de que somos tristes ou derrotados, mas sim de que temos muita coragem, determinação e acima de tudo caráter para encarar de frente nossa realidade!
    Grata por me deixarem compartilhar e saibam que sou um Ser Bem Feliz e Realizada na Minha Essência e Fé na Vida!!!
    Desejo a todos, principalmente a vc Ricardo muita Luz, Paz, Amor e Realizações!!!

    • Ricardo Shimosakai

      Só tenho a agradecer seus comentários! É muito bom poder saber os mais diversos tipos de opiniões. Isso ajuda também, quando tomo decisões para adequar os diversos problemas que ainda encontramos.
      Beijos!!!

  10. Bianca Martins

    Ricardo, Parabéns em primeiro lugar, mas o meu objetivo com essa mensagem é outra!
    Existe uma pessoa querida por mim que possui um tipo de retardo mental, o que não o torna incapaz de realizar tarefas normais, porém, ele não consegue desenvolver algumas tarefas mais complicadas sozinho.
    Mesmo sabendo disso, sei que muito de suas crises tem haver com a sua falta de oportunidade…Oportunidade de se relacionar com pessoas fora do seu habitual circulo de amigos, oportunidade de desfrutar de viagens e pensando nisso, resolvi procurar alguma agência especializada, ou pessoas especializadas nesse tipo de negócio. Pessoas capazes de organizar viagens, atendendo todos os cuidados necessários para garantir o bem estar de pessoas como o Antônio. Sei que você só veio até aqui para divulgar um caso absurdo de preconceito sofrido, mas quem sabe você não pode me ajudar com alguma dica, não é mesmo?
    Obrigada!!

    Bianca Martins

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